Gente que inspira: “Qual sua missão de vida?”

Gente que inspira “Qual sua missão de vida”

Aqui no blog eu sempre falo bastante da busca por uma vida e um negócio com propósito usando exemplos da minha vida, contando como encontrei a minha missão de vida.

Mas é sempre sensacional quando temos exemplos de outras pessoas para compartilhar e é por isso que a querida Flávia Oliveira escreveu esse texto para a nossa coluna!

Qual é a sua missão de vida? Ou seu propósito? Já parou para pensar? Conheça um pouco mais da história dela e se inspire para escrever a sua própria!


Qual sua missão de vida?

Depois de 15 anos de formada, com quase 10 anos de consultório em pediatria e 7 anos de maternidade, sinto dentro de mim uma necessidade enorme de encarar minha profissão além da medicina tradicional.

Aquela pediatria básica, focada principalmente na atenção à saúde física, pelo menos para mim, está dando lugar a algo muito maior. Algo que considero uma missão de vida pra quem se aventura pelos caminhos da maternidade e paternidade.

A missão de entregar ao mundo pessoas de bem, saudáveis física e mentalmente. Pessoas que tenham consciência de seu papel na sociedade, com auto estima na medida, sem o ego inflado e falso. Mas sem serem inseguras de suas capacidades e potencial.

Quando eu era criança, sinto que as dúvidas referentes à educação dos filhos eram menores, em quantidade e em qualidade. Hoje parece mais difícil, mais pesado, mais intenso. Por quê?

Um novo mundo, uma nova missão de vida

O mundo mudou, o papel da mulher na sociedade mudou e a estrutura familiar também.

O que antes era discutido com os filhos aos 10, 15 anos, se antecipou para 5, 6 anos. E isso assusta muito os pais, em como falar, de qual maneira. Comecei a me questionar quanto ao meu papel no consultório, em como poderia ajudar essas famílias a se estruturarem frente a tantas mudanças.

Aquela pediatria tradicional começou a ser invadida não por doenças infecciosas, mas por doenças psicoemocionais. E não só nas crianças, mas na família como um todo. Durante minha formação o foco foi outro, então cada dia tento conduzir uma consulta mais livre, baseada nas necessidades de cada família.

Durante a minha experiência com o Business Academy, em meio à imersão no meu mundo interior e minha profissão, tive um insight no que se referia ao modo de atendimento que me fazia sentir mais confortável.

Resolvi mudar o layout da minha sala. Retirei a mesa, coloquei um banco de madeira com almofadas e ainda estou em fase de modificação. A mesa comigo de um lado e os pais e pacientes do outro, em muitos casos, se tornava uma barreira.

Do tipo “eu sou o médico… Eu tenho o conhecimento” e significava distanciamento. Pois é, sou a médica, mas acredito na troca de experiências, no abraço muitas vezes necessário em situações difíceis, na proximidade.

Felicidade é um estado e não um lugar

“Ninguém é feliz o tempo todo”. Tenho consciência disso, mas sei que a vontade de viver, essa chama que levamos dentro de nós, ninguém pode sentir ou lutar por mim. Essa batalha é individual.

Mas quando você vive essa busca diariamente, isso acaba impactando quem está à sua volta… E isso é o que me dá combustível para continuar sempre.

Às vezes sento no chão e brinco com meus pequenos pacientes. Já examinei no banco, pois a criança estava muito assustada. Já comi pedaço de bolo ao lado de mães queridas.

Dessa forma, tento construir um elo de afeto e confiança, sei da minha missão de vida em ajudar famílias com seu bem mais precioso.

Encontrar nossa missão de vida não deve ser algo forçado, mas, sim intuitivo, racional e emocional lado a lado. Devemos saber que muitas vezes aquilo que projetamos como o que faríamos para o resto de nossas vidas, não vai durar tanto assim.

A missão de vida pode mudar de direção. Ou, como no meu caso, a direção se mantém, mas o que muda é o cenário. Saber admitir para si mesmo que os planos mudaram é o primeiro passo.

Provavelmente pessoas irão fazer críticas ao longo do processo de mudança. Mas seja fiel aos seus sentimentos e defina seu propósito. Ter um propósito facilita muito a vida, pois sempre que se sentir inseguro ou indeciso, você pode voltar ao ponto inicial e redirecionar sua missão caso necessário.

No meu caso, a maternidade me fez sentir REALMENTE o que as mães e pais de meus pacientes sentiam. Me fez evoluir como profissional. E foi nesse processo que redescobri uma nova missão dentro da pediatria. E ela, no final das contas, era a minha própria missão de vida: ser a melhor mãe que poderia ser!

A arte de ser mãe e pai é educar os filhos para que se tornem afetivamente autônomos, financeiramente independentes e cidadãos éticos do mundo” 

— Içami Tiba

E você? Já sabe qual é sua missão de vida?


FLÁVIA OLIVEIRA, 40 anos, é mãe de dois meninos lindos (Lucas, mais conhecido como Luck, de 7 anos, e Pedro, o Pedroca, de 4 anos). Pediatra, filha, esposa, atleta amadora, boleira nas horas vagas, amiga… Suas mil faces estão no Instagram @dra.flaviapediatra e na página no Facebook Pediatra Flavia Oliveira

*O conteúdo publicado acima é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do Thank God It’s Today.


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Sou Ligia Costa, palestrante especialista em mindfulness e inteligência emocional para promoção da saúde mental e
bem-estar.
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Neste livro, compartilho lições valiosas que aprendi ao longo de minha carreira e de minha jornada de autoconhecimento.