Ligia Costa
O modelo tradicional de liderança é baseado na competição, na sobrevivência, na conquista. É como se houvesse sempre um inimigo a ser derrotado. Um estilo de gestão que privilegia a agressividade e ignora a empatia e a colaboração. Precisamos criar coragem para liderar pelo amor e não pelo poder.
E antes de trazer o conceito deste artigo, já deixo uma prática de coragem para desenvolvermos o nosso cérebro com essa nova habilidade para que se torne um comportamento ideal dos novos líderes. É possível liderar pelo amor e não pelo poder, aceita o desafio?
Assim, dentro da lógica antiga de que liderar é ter poder sobre o outro, ainda estão enraizados nas pessoas conceitos como o de que é preciso “falar alto” para ser respeitado, dar sempre a última resposta e, claro, nunca expor as suas emoções para a equipe. Gestores que fogem a esse padrão mais duro são tidos como “fracos, vulneráveis e inseguros”.
Liderar com amor requer coragem, o futuro da liderança certamente incluirá a empatia e a compaixão. Posso garantir, é a única opção viável, sustentável e consistente para aqueles que desejam consolidar uma carreira como líder nas próximas décadas. O mundo mudou, muda todos os dias, e, felizmente, há cada vez menos espaço para aqueles que ignoram o poder da compaixão, da consciência, da busca pela humanidade no cotidiano das empresas.
Onde me encaixo?
Chegou a hora de se questionar: onde será que eu me encaixo? Que tipo de líder pretendo ser? Ainda estou apegado a esse modelo antigo de gestão? O que fazer para me libertar disso? Será que eu consigo?
O primeiro passo é reassumir o seu poder pessoal.
Você consegue, garanto. Basta querer, ter a consciência de que o passado já passou e buscar as respostas que faltam para liderar de um jeito novo. Eu entendo o seu sentimento, a sua dúvida. Você tem a clareza de que o trabalho agora é visto de outra maneira e que é importante fazer parte desse movimento. Liderar é muito mais do que carregar um título, é servir ao outro.
O seu receio, a sua insegurança sobre como agir, vem do fato de que há anos chefes nada inspiradores estão no comando. São homens e mulheres autoritários, que prezam pela hierarquia e só pensam na busca pelo poder. É realmente um modelo enraizado, difícil de romper.
Já tive várias experiências com superiores tiranos no modo como conduziam os seus times. Hoje sei que elas me ajudaram a chegar até aqui e me fizeram refletir, querer mudar.
Seja a mudança que deseja ver nos outros
O importa é que você saiba que essa maneira retrógrada de liderar não funciona mais. As estruturas das empresas mudaram, o recebimento de informações está descentralizado, a tecnologia alterou esse padrão faz tempo. E a boa notícia é que o debate está aberto.
Não se fala mais em liderar pelo poder, mas, sim, pela compaixão, fazendo uso de novas habilidades. Trata-se de estar atento à experiência e à necessidade dos outros. Os resultados colhidos serão frutos da sua gestão e do bem-estar que você proporciona à sua equipe.
Tenho tido muitas conversas com líderes e participado de movimentos e não temos dúvida que liderar com compaixão pode ser implementado em organizações. Desenvolver compaixão muda a conexão.
Dicas Culturais
Para que você continue a refletir, deixo abaixo cinco dicas culturais que vão abrir ainda mais a sua cabeça rumo à liderança compassiva:
- Autocompaixão – Pare de se torturar e deixe a insegurança para trás, de Kristin Neff (Lúcida Letra). Aprenda a colocar a autocompaixão em prática com esse livro.
- Empresas que curam – Despertando a consciência dos negócios para ajudar a salvar o mundo, de Raj Sisodia e Michael J. Gelb (Alta Books). Ótima leitura para pensar a respeito do nível de consciência em que você e a sua empresa se encontram no que diz respeito à liderança.
- A Arte de Viver, de Thich Nhat Hanh (Harper Collins). Uma verdadeira jornada sobre os seus comportamentos individuais e a influência que você tem na vida das outras pessoas.
- Um senhor estagiário. Dirigido por Nancy Meyers e estrelado por Robert de Niro e Anne Hathaway, o filme conta a história de um aposentado que decide se candidatar a uma vaga em uma startup de moda. Traz ótimas reflexões sobre liderança.
- Brené Brown: The call to courage. O documentário dirigido por Sandra Restrepo é baseado numa palestra na qual a escritora e pesquisadora norte-americana Brené Brown compartilha a sua experiência pessoal com a vulnerabilidade, apresentando um olhar transformador sobre o tema.
A transformação só acontece quando você entra em movimento
Escolha liderar com o coração. Desenvolva novas habilidades que podem ser treinadas e se transformam em hábitos e comportamentos sustentáveis. Que a nossa força seja o amor!
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